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Degelo

Ártico

O Oceano Árctico, em torno do Pólo Norte, é o único que está coberto de gelo em quase toda a sua extensão, tendo esta zona cerca de 13000km2 está dividida por dois fundões, (profundidades de cerca de 4000m). Apesar de ser considerado oceano é também conhecido com Mar Glacial Árctico.

Este oceano é delimitado pelos mares Beaufort, da Sibéria Oriental, de Laptev, de Kara, Barents, pelas ilhas Rainha Elisabete, da costa da Noruega e por arquipélagos russos.

 Para terem uma noção do degelo observem estas imagens da Gronelândia:

   

Antárctico

O continente antárctico é o único que não apresenta população efectiva, tendo apenas uma pequena população residente composta por cientistas. Em torno do pólo sul, este continente está praticamente todo coberto por neve, embora esta esteja a diminuir. A neve só não existe em locais com enorme declive.

Devido ao clima desértico frio apenas as espécies muito adaptadas a este clima, tal como pinguins e musgos conseguem sobreviver nesta região do globo.

Antigamente pensava-se que era um oceano, mas estudos provaram que existe terra debaixo da expressa camada de gelo, é por isso que o Antárctico é um continente.

Degelo

   O degelo é outro efeito muito importante do aquecimento global, acontecendo por todo o mundo, é mais acentuado na região em torno do Oceano Árctico. Nessa zona da Terra, a camada de gelo diminuiu cerca de 40% da sua espessura e 14% de área, isto porque nesta zona do globo o aumento da temperatura é mais significativo.

Nos últimos 30 anos a temperatura aumentou quase 3ºC e de acordo com a empresa espacial NASA a área de gelo tem diminuído 10% em cada 10 anos. Já na Antártida a diminuição tem sido mais suave e desde 1940 a temperatura aumentou apenas 2,5ºC, e o degelo apenas se fez sentir nos últimos anos tendo diminuído em cerca de 3000km2 de área.

   Mais estudos afirmam que as cordilheiras montanhosas estão a perder gelo e neve e em alguns sítios podem mesmo vir a desaparecer.

   O gelo, existente no continente Antárctico, que se funde vai para o mar e faz com que o nível médio do mar suba, ao contrário do que acontece no árctico, o gelo derretido deste oceano não influencia o aumento do nível médio do mar, devido ao facto das camadas de gelo deste oceano estarem no mar. Contudo, o derretimento dos glaciares do Ártico, tem consequências desastrosas para a temperatura da Europa ocidental. Este derretimento influencia a corrente do golfo que, sendo uma corrente oriunda do golfo do México leva um grande fluxo de água quente (superficial; maior salinidade) até à zona da Gronelândia. Chegando lá, encontra as águas frias do Atlântico Norte, arrefece e torna-se mais densa devido a este mesmo arrefecimento e à sua forte salinidade. Assim desce em direcção às profundezas do oceano. Mas se o Ártico continuar num processo rápido de derretimento, a água doce existente nos glaciares fundir-se-á com o Oceano Atlântico provocando uma grande diferença de salinidade (este torna-se menos salgado). Visto isto, o fluxo de água quente vinda do golfo tornar-se-ia mais doce e menos densa e quando chegasse às zonas da Gronelândia, a água não afundaria rapidamente, prejudicando o ciclo e, consequentemente, a Corrente do Golfo. Esta corrente tornando-se mais lenta ou mesmo se parasse, faria com que as suas águas quentes vindas da América latina, não mantivessem a actual temperatura da Europa Ocidental e consequentemente, entraríamos numa nova era glaciar.

 

   O mar está a subir a um nível médio de 2mm/ano, o que põe em risco algumas zonas costeiras várias ilhas do pacífico ficariam submersas). Para além deste facto, o aumento do nível médio do mar faz também com que o efeito erosivo suba e ponha em perigo algumas infra-estruturas.