O hidrogénio é o elemento mais simples e abundante existente em todo o universo, sendo apenas constituído por um protão e um electrão. Contudo, o hidrogénio livre não existe na natureza.
Para tal, há diversas formas de fazer a extracção do mesmo, umas mais económicas e outras mais dispendiosas. Actualmente a forma mais comum de extracção de hidrogénio é através do gás natural, não sendo a mais rentável pois, assim, continua-se a utilizar combustíveis fósseis e o preço do hidrogénio variava conforme o preço do gás natural. Há ainda outros processos, como a pirólise da biomassa e a electrólise e fotólise da água, reacção entre zinco e alumínio com ácidos sulfúricos o clorídrico, entre outros.
A utilização do hidrogénio pode ser uma das soluções para a substituição dos combustíveis fosseis contudo, apresenta diversas desvantagens:
O hidrogénio livre é extremamente inflamável no ar e reage violentamente com o cloro e o flúor (10 vezes mais inflamável que a gasolina e vinte vezes mais explosivo) podendo por vezes ocorrer auto-inflamações, sendo a chama deste muito quente e quase invisível. Assim, torna-se perigoso o transporte e o armazenamento do mesmo, o próprio armazenamento mostra-se complicado porque para melhor transporte é necessário condensar o Hidrogénio tendo este processo elevados custos e, independentemente do isolamento deste gás, “consegue escapar-se” sempre algo tendo efeitos negativos para a atmosfera. O nível de conhecimento, experiência de manutenção e de mão-de-obra especializada, fazem com que o hidrogénio ainda esteja no seu nível primordial de utilização, iniciar uma indústria de hidrogénio tem custos demasiados elevados e desconhece-se se esta indústria tornar-se-á rentável.
Todavia, para ser considerado uma solução ao aquecimento global o hidrogénio tem diversas vantagens: as emissões de gases poluentes para a atmosfera, na sua utilização, são completamente nulas (somente água); por cada 25kg de hidrogénio utilizado evita-se o consumo de um barril de petróleo e evita-se a emissão de 75 kg de CO2 para a atmosfera. Os custos de instalação e o ruído são bastantes reduzidos; o hidrogénio é cerca de 2,4 vezes mais energético que o gás natural e cerca de 1100 vezes mais que uma bateria ácida.
As aplicações do hidrogénio são diversas, desde a indústria, escola hospitais, transportes, aeroportos, aviação, etc.